segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Queda de constantinopla

A queda de Constantinopla foi a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do sultão Maomé II, na terça-feira, 29 de maio de 1453. Isto marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI, o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istanbul pela República da Turquia em 1930.

A queda de Constantinopla para os turcos otomanos foi um evento histórico que segundo alguns historiadores marcou o fim da Idade Média na Europa, e também decretou o fim do último vestígio do Império Bizantino. Constantinopla era, até o momento de sua queda, uma das cidades mais importantes no mundo. Localizada numa projeção de terra sobre o estreito de Bósforo em direção à Anatólia, funcionava como uma ponte para as rotas comerciais que ligavam a Europa à Ásia por terra. Também era o principal porto nas rotas que iam e vinham entre o Mar Negro e o Mar Mediterrâneo. Para explicar como uma cidade deste porte caiu em mãos estrangeiras, é preciso voltar a séculos antes de 1453 e detalhar os eventos que enfraqueceram o Império Bizantino
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Símbolos do Império Bizantino


1 - Cabeça do imperador Constantino (337-350). Bizantino.
2 - Pingente placa, Bizantino.
3 - Fragmento de um mosaico com a personificação de Ktisis. Bizantino.
4 - Ícone com a apresentação de Cristo no Templo. Bizantino.
5 - Colar com moedas e medalhas. Bizantino; encontrado em 1902, em Karavás, Chipre.
6 - Tesouro de Avar, encontrado em Vrap, na Albânia.
7 - Capitel com busto do Arcanjo Miguel. Bizantino; feito em Constantinopla.



Bandeira do Império Bizantino




Emblema Imperial

Imperio Bizantino

Constantinopla (em latim: Constantinopolis; em grego: Κωνσταντινούπολη) é o antigo nome da cidade de Istambul, na Turquia. O nome original era Bizâncio (do grego Bυζαντιον, transliterado em Bizâncio).

O nome da cidade é uma referência ao imperador romano Constantino I, que tornou esta cidade a capital do Império Romano em 11 de Maio do ano 330. Constantino chamou-a "Nova Roma", mas o nome não vingou.

Constantinopla foi a capital do Império Romano do Oriente, também conhecido como o Império Bizantino. Foi capturada e saqueada pela Quarta Cruzada em 1204 e depois recapturada pelas forças de Niceia, sob o comando de Miguel VIII Paleólogo em 1261.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Origem.

O embrião do Império Bizantino surgiu quando o imperador romano Constantino I decidiu construir sobre a antiga cidade grega de Bizâncio uma nova capital para o Império Romano, mais próxima às rotas comerciais que ligavam o Mar Mediterrâneo ao Mar Negro, e a Europa à Ásia. Além disso, já havia algum tempo que Roma era preterida por seus imperadores que optavam por outras sedes de governo, em especial cidades mais próximas das fronteiras ou onde a pressão política fosse menor. Em geral, eles tendiam a escolher Milão, mas as fronteiras que estavam em perigo na época de Constantino eram as da Pérsia ao Leste e as do Danúbio ao norte, muito mais próximas da região dos Estreitos Turcos.
A nova capital, batizada de Constantinopla em homenagem ao imperador, unia a organização urbana de Roma à arquitetura e arte gregas, com claras influências orientais. É uma cidade estrategicamente muito bem localizada, e sua resistência a dezenas de cercos prova a boa escolha de Constantino. Em pouco tempo, a cidade renovada tornar-se-ia uma das mais movimentadas e cosmopolitas de sua época.
Sua religião, língua e cultura, eram essencialmente gregas, e não romanas, mas para os bizantinos a palavra "grego" significava, de maneira injuriosa, "pagão". Os persas e os árabes também chamavam os bizantinos de "romanos". Preferiram chamar a si mesmos, em grego, de romioi (povo grego cristão com cidadania romana), ao mesmo tempo em que desenvolveram uma consciência nacional como residentes da Romania (é como o estado bizantino e seu mundo foram chamados em sua época).
Seu nacionalismo se refletia na literatura, particularmente nas canções e em poemas como o Akritias, em que as populações fronteiriças (de combatentes chamados akritas) se orgulhavam de defender seu país contra os invasores.
Os bizantinos usavam romano como sinônimo de heleno. Um substituto comum do termo "heleno" (que tinha conotações pagãs) tanto como o de romioi, foi o termo graekos (grego). Este termo foi usado junto à romioi para sua auto-identificação étnica.
A palavra bizantino vem de Bizâncio, o antigo nome da capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla. O termo bizantino começou a ser utilizado por historiadores do século XVII para se criar uma distinção entre o Império da Idade Média e o da Antiguidade. O Tradicionalmente, era conhecido apenas como Império Romano do Oriente (devido à divisão do Império feita pelo imperador romano Teodósio I, no século IV da Era Cristã).



Imperador Constantino


Começo do imperio.

O Império Bizantino (em grego Βασιλεία Ῥωμαίων), inicialmente conhecido como Império Romano do Oriente ou Reinado Romano do Oriente, sucedeu o Império Romano (cerca de 395) como o império e reinado dominante do Mar Mediterrâneo. Sob Justiniano I, considerado o último grande imperador romano, albergava Cartago e áreas nos atuais Marrocos, sul da península Ibérica, sul da França, Itália, bem como suas ilhas, península Balcânica, Anatólia, Egito, Oriente Próximo e a Crimeia, no Mar Negro.
Sob a perspectiva ocidental, não é errado inserir o Império Bizantino no estudo da Idade Média, mas, a rigor, ele viveu uma extensão da Idade Antiga. Os historiadores especializados em Bizâncio em geral concordam que seu apogeu se deu com o grande imperador da dinastia Macedônica, Basílio II Bulgaroctonos (Mata-Búlgaros), no início do século IX. A sua regressão territorial gradual delineou a história da Europa medieval, e sua queda, em 1453, frente aos turcos otomanos, marcou o fim da Idade Média.


Muralhas de Bizâncio